Verosimilhança - (desimpliquei com a Rede Globo nesse ítem)

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Enfim a Rede Globo quase conseguiu. A primeira cena de ação na história da emissora que tem verossimilhança. Com 75.000 reais comprara 3 cherokees velhas que foram usadas na composição da cena. Algumas câmeras bem posicionadas e o resultado ficou muito bom - sem exagero - na medida certa, com montagem adequada. Surpreendeu! Sou implicante com as mazelas da Globo, mas fico feliz e muito contente quando vejo que a coisa anda no rumo certo. Bom... assisti a cena e peguei esta foto na Internet... hummm, aqui pode estar uma falha da sequência - os dois ocupantes estão muito inteiros devido a gravidade do acidente. Não é difícil né? Pero que sy, pero que non, gastaram aí algo em torno de 150 a 200 mil reais no máximo na sequencia, isso contando salário de todo mundo. Valeu a pena. Parabéns. Mas tem que continuar... não voltem com os monzas ou chevettes.

Quem tem perna vai a Bonfim ( e quase não volta)

Há 60 dias atrás estava no Morumbi, exatamente ao lado do parque Burle Max. Quando eu saia a pé pelas redondezas, apenas um morrinho de 500 metros até a padaria e já chegava lá com palmo e meio de língua de fora. Vim pro interior de Minas passar uns dias (interior vúgula)  ...é a confusão de Betim mesmo, cidade insdustrial de BH. O ar não é lá esta coisas, mas no final das contas eu entrei na academia, malhei uma vez por dias sem exageros,

andei de bicicleta pela manhã e à tarde e consegui alguma proeza.

As dores daqui e dali sumiram. Consegui uma condição aeróbica razoável e fui visitar meu irmão que é bikero. Mora em Brumadinho, lugarzinho cheio de morro; mas é morro mesmo. Bom, a bicicleta é boa; dessas profissas mesmo - a roupa ajuda pelo conforto. Alcochoada nos fundilhos, entre as pernas e ajusta a musculação dorsal e das coxas. (né pussive! Nào sei se é com ch ou x)

O percurso foi de 75 km de subida e descida. Coisa de louco! Mas não desci da bicicleta. Tá aprovado o treinamento de condiconamento fisico do meu mano, dono da academia e da comida light da mamãezinha regrada com a horta orgânica do seu Jacinto, meu pai.

Diga-se de passagem que além do passeio muito bom, a paisagem é fantástica.

Fatima Bernardes sai da Globo

Não!!! Nada disso! Sai do ar condicionado do estúdio do JN e vai para o morro dar uma de reporter de rua..
Desbarrancou tudo em Niterói, gente morta debaixo do aterro químico, pai chorando, filho perdido, enfim, o inferno de Dante ao vivo. E ela lá no morro? Pra quê?... o quadro é dígno de pena; não é nada sensacional ao ponto de sair do trabalho normal e dar um totó no colega que faz isso o dia todo. Porque não deixou os repórteres de rua continuarem o trabalho do dia a dia?... ah não! Tinha que ir lá com a capinha de chuva desas nova iorquinas, todo o aparato global atrás da Dona Fátima (que é excelente apresentadora), enquanto ia para o ar ao vivo fazendo dobradinha com o maridão Willian (que também é outra fera como apresentador, diretor, pessoa....)  Entrevistava até criancinhas em estado de choque relatando a tragédia ....(ué!!! Cadê a tarja preta nos olhos do menor ou imagem borrada?) É o auge profissional! Essa entrevista rende algum premio com certeza! Que notícia ein!!! Tinha que estar no portfólio.... Eh matéria demais da conta pros coleguinhas de fusquinha né Dona Fátima?!!!! Desgraça pouca é bobagem... não dá ibope mesmo! E deve passar na cabeça dela que  indo lá cobrir pessoalmente é uma honra noticiosa, do  tamanho da importância do fato. Ops!!! Não é importância não... é desastre mesmo pessoas!!! Tristeza, perda, desolação.  Ah pelamordedeus  Fátima! Já está famosa demais! Deixa para repórter de rua mesmo. Para que aparecer mais? Que tal lá do estúdio mesmo você e o Willian (que são os que editam o Jornal) ajudarem esta gente de verdade? Apontem os culpados de fato, mas sem essa diplomacia com as palavras que não resolve nada... saiam do ar condicionado e vão lá em Brasilia cobrir a falta de verbas que o governo não libera para esse pobres... Com certeza a fama de vocês vai valer lá e todo mundo os recebe.  Fala que o Taití é aqui! Olha o Vale do Jequitinhonha, um dos lugares mais pobres do mundo... o povo lá toma sopa de pedra - dá uma matéria legal. Depois.. as pedras e o povo vão ficar lá mesmo, igual a menininha negra que entrevistou durante a tragédia. Viu que ela estava com ferida na testa?!!! Tava ótima a cena de exposição da menor. Bem enquadrada, "contre-plongée" para subjulgar mais... putz! comovente!! Mas esse não é o problema. O grande segredo do bom jornalismo é defender os interesses da sociedade de fato; aproximar o meio de comunicação das pessoas, não aproveitar dos fatos para realizar noticias sensacionais. To puto Fátima! Você e o maridão são bons, mas deixa disso! Uai! Senão perde um fã.... hummmm  Tô ficando um véio chato!

Exageros Globais

A Rede Globo tem mania de aumentar os fatos; isso é típico dos brasileiros, mas em jornalismo deveria ser menos descarado. Os repórteres da emissora insistem em dizer que o show tal tem tantas toneladas de som, vão ser usados 4 mil não sei o quê... e aí por aí vai... parece até que é emissora de Itú em SP. Exagerada!
Na virada do ano de 2009/2010, na Avenida Paulista ficou bem pior: disseram no ar, enquanto transmitiam, que havia 2 milhões e quinhentas mil pessoas em um só coro cantando a chegada do ano novo... argh!!!! Éca!!! A Paulista só cabem 650 mil pessoas de ponta a ponta, ocupando 4 pessoas por metro quadrado... tem que ficar inclusive sobre os calçadões. Caramba! de 650 para 2.500.000 .... Uau!  só 74%  de exagero de informação....!!!!!!!! Fora isso só os 150 milhões de votos do big brother... mas só que não disseram que o parente do cara que está no reality show pode ficar dando dedada no teclado e votar 24 horas por dia sem parar... aí meu... até 1.5 bilhão de votos é possível.

Uma viagem que se aproxima

Dia 19 de abril vou dar um chega pra lá nesse paradão. Nesse meio tempo fiquei trabalhando entre São Paulo e Rio. Estou enferrujado para minha próxima viagem à Amazônia que vai durar exatos 50 dias se tudo correr bem. Lá pelo menos páro de escrever estes besteiróis aqui.

Minha implicância com a Rede Globo (5)

Vale a pena ver de novo está exibindo Sinhá Moça, novela de época colonial, por sinal muito bem escrita, bem dirigida com a produção artística impecável. Tem lá o mesmo recheio de sempre, mas o pior de tudo é que os autores nem disfarçam as repetições. Tem um Plot que desenrola a história de uma  mocinha  prometida de casamento e porta um véu sobre o rosto desde a adolescência (Ana do véu). Ninguém vê seu rosto até que ela se case com o mocinho. É a promessa feita pela mãe à Santa Rita. O marido da carola não apita nada e há um padre na história que apita menos ainda. Ambos tem medo da carola. Se a mocinha não casar, não tira o véu e vai para o convento.

Em Paraíso, novela que foi ao ar recentemente, tem o mesmo Plot (um pequeno universo dentro de uma história - uma novela tem vários plots). Em paraíso tem o mesmo padre trapalhão, a aarola que é mãe de uma filha prometida à servir como Santa ( se casar vai parar em um convento). O marido é o mesmo bolha e também não apita nada. A santa é a Rita, por concidência. Nada contra a novela em se tratando do conjunto. Um obra prima.

Estão anunciando a novela... Escrito nas Estrelas... de Elizabeth Jhim, que escreveu uma a pouco tempo que foi um fracasso total. O storyline veiculado mostrando alguma coisinha da novela já mostra repeteco... a Santinha (da novela Paraíso, já volta em outras espiritualidades)... eh Projac! Não está na hora de jogar esta panela velha de autores fora!!!! AUTORES NOVOS JÁ!!!! Dá chance gente! Os caras estão doentes e só conhecem este universo aí do eixo Rio-SP... e quando fazem uma novela em outra região, até o Jéca soa falso.

Minha implicância com a Rede Globo(4) e, ou com Autores (panelinha) de novelas.

Nelinha de Tempos Modernos vai derreter de tanto chorar. Em Páginas da Vida, de Manoel Carlos, chorou até morrer, literalmente. Mais choro em Desejo Proibido... éca. Vai provocar uma enchente no Projac de tantas lágirmas derramadas.

Esses autores da Globo só tem meleca na cabeça. É só nóia!!!! O tempo inteiro as pesonagens estão brigando, falando alto, discutindo... até o Fagundes, Rei do Gado, Rei da Favela, agora Rei de um edificio... que isso gente. Malhação é briga só; todos jovens nessa série Malhação estão em conflito o dia todo, a noite inteira - todo mundo contra todo mundo, cada um mais marrento que o outro. Será que não tem ninguém normal? um momento sequer de paz e equilibrio? Eu conheço muitos jovens ( e tenho seis filhos) e na maior parte do tempo estão sorrindo, felizes e sem brigar. O que ocorre em malhação é um merda global mesmo. Nóia da panelinha que só muda os ingredientes das novelas, mas a receita é a mesma.

Academia, bike e comida mineira.

Já estava em São Paulo há um ano trancado entre quatro paredes, ou dentro de um avião, simulador, ou helicóptero. Computadores, automóvel, cadeira de escritório, restaurante, trânsito, estresse e muita poluição. Na idade do "condor", já viram! sem fazer exercício doía tudo... aquela dorzinha do lado mau, mesminha provocada pela espada do Dart Vader. Voltaren, Dorflex, Gelol, Sonrrisal e uma farmácia inteira era a minha sacola ao lado... tava no rumo do além do aquém do além.  Então debandei para Minas. Aproveitei que ia realizar (ainda estou) um trabalho de pesquisa e mudei tudo (menos a Internet, senão perco meu emprego). Já são 40 dias de mudança de hábitos: nada de automóvel! agora é academia pela manhã, uma volta de bike de 20Km (isso atualmente, pois no primeiro dia não subi a rua do quarteirão) a tarde outra volta de bike de mais 20 km e mais academia à noite (sem exageros), somado com comida mineira e,  com complemento a horta orgânica do Sr. Jacinto, e também dormindo antes das 22:00. O resultado é que nem fui mais buscar meus exames no laboratório, que havia feito quando cheguei. Recomendo a receita. Funciona bem.

Caminhos de Minas (2) - Fazenda Santo Antônio e outros caminhos.

 Casarão Santo Antônio (Século XVII)

Estou em Minas na casa de meus pais. De uns tempos para cá resolvi que todos os anos passarei pelo menos 90 dias com eles e mais próximos dos meus irmãos. Dei uma basta no rótulo de filho desnaturado, que ao pé da letra é isso - "nem parace que nasceu", pois não dá a devida atenção ao que realmente importa no que diz gratitude. Nestes ultimos 40 dias, não deixando de cumprir meus projetos e compromissos para empresa na qual trabalho, faço tudo de Betim. Minha mãe está ali ao lado toda feliz.

Neste mesmo perído fiz exames para academia ( que é do meu mano Marcelo) e já estou malhando sem maiores problemas. A maioria das "inhácas" que me acompanhavam durante anos já se foram. Agora é esteira, musculação e muita bicicleta pela city (muito morro) e já não desço para empurrar nas subidas médias (subida média de minas).

O bom disso é que existem dezenas de cidades próximas. BH é uma delas - 18km, isto é (não gosto da expressão "ou seja"), colado na capital, assim com S. Bernardo do Campo está para São Paulo.

Neste final de semana fomos a um pesque-pague próximo à cidades de Esmeraldas. Não pegamos nada, em compensação a cozinheira de lá fez aquela fritada de Tilápia empanada, sem espinho. Eu que sou muito chato (ou era) com peixes, achando que só um Tucunaré, ou Matrinchã, ou um belo Barbado é digno de ir para mesa... agora não sou mais. Estava uma delícia; até tomei umas 4 cervejas, coisa que não é normal.

O segredo do sucesso de qualuquer passeio é você planejar um destino alternativo e einteressante. Estrada de terra 27 km. No caminho tive a oportunidade de rever o Casarão Santo Antônio, pertencente ao Visconde de Caeté (período colonial) e que está jogado às traças. Inclusive, se não me falha a memória, já foram liberados em 1988 a verba de 130 mil reais para ajudar na recuperação desse patrimônio histórico (vou checar no diário da união). Pelo jeito o dinheiro ficou lá engarranchado nas cuecas de algum deputado - o casarão está abandonado.

De pesque só tivemos mesmo o pague. E a porção de peixe empanado foi a parte. Contudo, valeu a pena o passeio. E muito.

Minha implicância com a Rede Globo (3)

Maitê e namorado curtindo no Haiti

Mas só faltava essa! A Maitê Proença (de Dona Beja e outras) sendo entrevistada pelo Faustão sobre a sua viagem humanitária ao Haiti. A atriz quando perguntada não sabia nem quantos habitantes o país tinha. Dava para notar seu conhecimento superficial que deve ter adquirido um dias antes sobre aquele povo e mesmo sobre o terremoto. Ela descrevia como se tivesse assistindo o filme 2012 (fim do mundo). Tentava explicar com palavras mandando parar a todo momento um filmeto que mostrava a desgraça Haitiana. Mas mostrava a atriz também, de capacete azul,  escrito ONU, empatando um importante espaço no veículo de apoio. Ah Maitê! Se está em baixa não precisa apelar tanto e usar a desgraça de um povo inteiro (falando deles como se fossem alienígenas), para se autopromover.