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segunda-feira, 15 de março de 2010

Caminhos de Minas (2) - Fazenda Santo Antônio e outros caminhos.

















 Casarão Santo Antônio (Século XVII)
Estou em Minas na casa de meus pais. De uns tempos para cá resolvi que todos os anos passarei pelo menos 90 dias com eles e mais próximos dos meus irmãos. Dei uma basta no rótulo de filho desnaturado, que ao pé da letra é isso - "nem parace que nasceu", pois não dá a devida atenção ao que realmente importa no que diz gratitude. Nestes ultimos 40 dias, não deixando de cumprir meus projetos e compromissos para empresa na qual trabalho, faço tudo de Betim. Minha mãe está ali ao lado toda feliz.

Neste mesmo perído fiz exames para academia ( que é do meu mano Marcelo) e já estou malhando sem maiores problemas. A maioria das "inhácas" que me acompanhavam durante anos já se foram. Agora é esteira, musculação e muita bicicleta pela city (muito morro) e já não desço para empurrar nas subidas médias (subida média de minas).

O bom disso é que existem dezenas de cidades próximas. BH é uma delas - 18km, isto é (não gosto da expressão "ou seja"), colado na capital, assim com S. Bernardo do Campo está para São Paulo.

Neste final de semana fomos a um pesque-pague próximo à cidades de Esmeraldas. Não pegamos nada, em compensação a cozinheira de lá fez aquela fritada de Tilápia empanada, sem espinho. Eu que sou muito chato (ou era) com peixes, achando que só um Tucunaré, ou Matrinchã, ou um belo Barbado é digno de ir para mesa... agora não sou mais. Estava uma delícia; até tomei umas 4 cervejas, coisa que não é normal.













O segredo do sucesso de qualuquer passeio é você planejar um destino alternativo e einteressante. Estrada de terra 27 km. No caminho tive a oportunidade de rever o Casarão Santo Antônio, pertencente ao Visconde de Caeté (período colonial) e que está jogado às traças. Inclusive, se não me falha a memória, já foram liberados em 1988 a verba de 130 mil reais para ajudar na recuperação desse patrimônio histórico (vou checar no diário da união). Pelo jeito o dinheiro ficou lá engarranchado nas cuecas de algum deputado - o casarão está abandonado.

De pesque só tivemos mesmo o pague. E a porção de peixe empanado foi a parte. Contudo, valeu a pena o passeio. E muito.


2 comentários:

  1. Olá, tudo bem? Sou descendente do Fernando Mello Vianna, que foi um dos ilustres donos deste casarão em Esmeraldas. Sabe me informar quem é o atual proprietário?

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  2. Isso é que é vida boa! Lugares lindos que dao vontade de estar lá. Peixe fresco e de sobra. Muito válido o seu plano dos 90 dias anuais perto dos velhos. Vale! Aprovo demaiiiiiiiiis. Um abraço. M.

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