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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Antropocentrismo (ou, tudo nóis)



O que você vê na figura acima?
A Terra? O Globo Terrestre? Um planeta? A Natureza em movimento?

A resposta é sim. Mas na visão antropocentrica.

O que vemos de fato é um ser vivo em um ambiente desconhecido que é o Universo. O que é a Terra? Ninguém sabe ao certo, mas é um ser vivo que respira, movimenta-se por si só, nasceu em alguma época que foge ao nosso conhecimento. Em alguma era futura vai morrer como todos nós humanos, ou matar a todos em uma só sacolejada. Entretanto, a nossa visão antropocentrica nos deixa cegos e achamos que o planeta é a nossa casa; não é! O planeta é o corpo o qual parasitamos, espalhamos por sua pele, sugamos suas entranhas e deixamos a nossa marca de degradação.

"Antropocentrismo". Não se houve esta palavra com frequência. Para muitos que não são obrigados a entender de análise morfológiaca ela é desconhecida, entretanto o seu significado é de fácil entendimento: conceitua um estado de atenção onde o centro de tudo é o indivíduo humano. A sociedade já foi teocentrica quando deus era o centro de tudo. Agora ela é antropocentrica, pois todas as ações são voltadas em benefício da raça humana.

Com certeza a atitude antropocentrica prejudica o próprio indivíduo, pois o que ele faz é inerente apenas às suas necessidades imediatas ou de curto prazo. Um bom exemplo é citar o caso da preservação ambiental. Protegeram de forma tão unilateral os jacarés numa região amazônica que essa espécie agora virou a vilã do pedaço: a superpopulação come a peixarada toda do rio, falta comida e agora estão comendo até gente. Na Austrália a população de Coalas (animalzinho simpático símbolo daquele país) estava tão protegida por leis que nasceu bicho para todo lado - resultado: passaram a comer toda folhagem que viram pela frente. Aí iniciou a matança de Coalas - mas esse fato os ambientalistas não divulgam, pois é resultado daquilo que eles defendem que é a preservação.

Com o tempo o ambientalista se envolve no trabalho que passa a ser o seu mundo particular. O que importa daí por diante é o feito ambiental em si, não o que o planeta sente ou necessita. Ele está pensando na carreira, no profissional, no sucesso do projeto; está fora a prioridade daquilo que é ideal para o planeta como ser vivo que é. Mas ser vivo mesmo, como se estivéssemos olhando para um cachorro doente cheio de carrapatos - salvar o planeta, pelo planeta e não apenas por nós humanos.

Quem sabe um dia a gente não vê de outra forma... ah, começou a fazer calor novamente. Os jornalistas voltaram a massificar o assunto aquecimento global.

... bom, deixa eu ir trabalhar e parar de falar besteira. Depois acabo essa coisa aqui.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Uma turma muito boa!



Para ser militar das Forças Armadas, seja no exercito, marinha ou aeronáutica, tem que gostar! Não, corrigindo, gostar é pouco... tem que amar de verdade. Não é fácil e nem é glamouroso como a maioria pensa. Estou falando em termos de Brasil (e de Força Aérea que conheço mais), onde o piloto é um peão do ar, que passa uma vida de cão e que poderia servir de tema para Valdik Soriano se fosse vivo. Falo porque vejo de perto.

Primeiro o candidato passa por uma sabatina de metralhadora para ser aceito, com testes físico, conhecimentos e de aptidão. Depois enfrenta 4 anos na AFA - Academia da Força Aérea, em Pirassununga. Lá é tudo precário a começar pelo equipamento de treinamento: o T-25 Universal C - uma tartaruga voadora fabricada pela Neiva nos anos 60 e que até hoje está sendo usado como aeronave inicial para formação dos cadetes. Os caras se superam cada dia para compensar a falta de tudo. Se não fossem a rígida diciplina e a organização ímpar dos militares a AFA, na dependencia das verbas irrisórias já tinha ido com a vaca para o brejo.

Depois de quatro anos na AFA o piloto é transferido para uma base áerea. Na amazônia é mais frequente, onde a FAB substitui o papel do governo há mais de meio século. Se não fossem as Forças Armadas na Amazônia talvez nem tivessemos mais aquele cobiçado pedaço do mundo.



O certo é que os fatos são totalmente desconhecidos do brasileiros: a FAB e o Exercito, e mesmo a Marinha - no Brasil tem papel estritamente humanitário - não enfrentam a guerra comum; sim uma outra guerra silenciosa; são os responsáveis pelo atendimento social e humanitário de grande parte dos brasileiros naquela região. Urgencias médicas diversas, partos, vaicinações, cirurgias, transportes, educação, enfim, a visão do povo da região é que o gorverno no Brasil significa - Forças Armadas.

E como o Governo trata este pessoal que voa, que toma conta do território e que cuida dos habitantes em condições adversas? Com descaso! Só cortando verbas e enchendo as gavetas dos deputados em Brasilia e nas assembleias de cada estado. Falta avião, barco, carro, munição contra bandido... falta comida no rancho!!!! falta gasolina para abastecimentos!!!!

Imaginem, um piloto com sua aeronave no solo, sem condições de vôo, sabendo que o avião intruso detectado pelo radar está atravessando o espaço aéreo, tranquilo, em céu de brigadeiro, com sua carga que mata mais que muitas bombas. Aí o tráfico faz a festa, burla fronteiras, manda arma e cocaína a vontade para nossas cidades onde estão nossos jovens sendo viciados sob os olhos das autoridades, para a desgraça de muitas famílias.

E verba para combater a violência sempre tem, mas aplicada no lugar errado: no efeito, onde é o mesmo que cuspir na chapa quente! tem que aplicar na causa, na origem, onde o bandido estica a rede depois de despachar a mercadoria.

É uma turma muito boa. Alegre, brincalhona nas horas de folga e tão séria em suas funções, que é capaz de improvisar com tanta competência que faz funcionar o que ela tem em mãos. Vou portanto, de vez em quando, relatar aqui alguns episódios interessantes com essa galera do bem,

Aquecimento Global


Eu até admirava o Greenpeace; agora eu acho essa turma uns malucos unilaterais,... passou de ONG a seita no meu ponto de vista, com milhares de fanáticos. Agora a Rede Globo foi envolvida para arrebanhar mais seguidores e estão com uma propaganda no ar - junte-se a nós!
Bem, mas porque mudei de opinião nesse ítem?
Simples! A "mentiraiada e o fanatismo" - abomino! A gota d'água foi e ainda é o assunto "aquecimento global", que é mais um modismo dos ambientalistas radicais. Gosto da natureza e defendo sua preservação de forma racional com envolvimento do indivíduo em prioridade. A minha bronca com o Greenpeace se agravou com a veiculação daquela propaganda mundial que lançaram em 2008 mostrando imagens de diversas partes do planeta, todas detonadas pela degradação e, no final dramático, uma frase idiota sobrepunha na telinha: VOCÊS CONSEGUIRAM! Ah.. cambada de não faz nada! Eles se acham! Quando tratam a gente como VOCÊS eles se intitulam a outra espécie superior da raça humana. Ah... me erra Greenpeace. Vai pegar dinheiro com outro trouxa pra ficar brincando de barquinho aí pelos mares do mundo. Que tal trabalhar pessoal, ao invés de ficarem se empaturrando e defecando pelos mares do mundo afora?!
Voltando....

Aquecimento global? Sempre existiu! E vai continuar. Se uma parte do globo sofre aquecimento, congela-se outra e, assim,  os pólos vão mudando de lugar ocorrendo as glaciações. Ultimamente a televisão parou de falar sobre aquecimento global - também pudera! com diversas regiões do mundo congelando debaixo de camadas de neve... tinham que mudar o discurso.

Já peguei discussões ferrenhas com essa galera do radicalismo que insiste em dizer que se as calotas derreterem, os icebergs e as geleiras, em consequencia o nível dos oceanos vai subir alguns metros e inundar muito países. Que besteira! Aqui está a minha teoria. Veja a figura do Iceberg:

 Observem a parte submersa. Se H2O (tal da água) ocupa mais espaço quando congelada, do que em seu estado líquido, significa que: se derreter este iceberg da figura o nivel o volume do mar na mesma figura vai baixar quase dois terços ocupa visualmente na foto. Pura matemática de terceiro ano primário. Portando se derreter o Pólo Norte e periferias cada país vai ganhar um monte de terras secas. Preparem-se para o novo loteamento beira mar galera - a costa vai recuar mar adentro. Aí a música tá valendo .... "o mar vai virar sertão".

Ovinis e milagres


OVNI ou se preferirem um nome bem chulo - "disco voador" - nunca vi. Só em fotos mesmo e diga-se: todas desfocadas! há mais de 70 anos estão fotografando essa galera de outro mundo e por incrivel que pareça não foi registrada uma imagem aceitável sequer.

Milagre é a mesma coisa. Basta um pombo dar uma cagada numa estátua. Se cair é a santa chorando. Se chora é milagre e junta o povão em romaria. Então dá-lhe loja ao lado dá santa e caixinha da paróquia faturando alto. Se alguém escapa de uma morte anunciada é milagre também. Merece até canonização. Caramba! Queo um milagre para quarta-feira - megasena em 61 milhões.

Mas voltando aos disco voadores.. (putz! não tem nada melhor como nome?) Que raça é essa que precisa de uma engenhoca dessas para viajar? Eu ein!? Que imaginação pequena dessa galera ufóloga? E olha que sou um crente da absoluta da existencia de vida em outros planetas, mas olha a imaginação pessoal. Podem ocorrer formas de vida totalmente inpensáveis, inimagináveis, inconcembíveis à limitada mente humana. Quem disse que em Venus não tem vida, ou em Marte e até no tempestivo Júpiter. Depende do que nossa visão tem capacidade de captar e o cérebro em processar e interpretar. E só inventamos engenhocas com base no que conhecemos, portanto, até estas milhares de antenas voltadas para o espaço podem não valer de nada em relação a algum tipo de emissão com tecnologia desconhecida.

Contudo, quem sabe não tem mesmo uma raça irmã em algum quadrante do universo, com olhos, boca, braços e pernas? Vamos esperar. Os Maias e os Incas deixaram alguma coisa registrada por lá... ehhh Comecei a pensar novamente. Posso mudar de opinião.
*
MayDay*****
Não vejo eu amigo ufólogo (Mauro Barros, engenheiro de Taubaté) desde que o deixei no alto de um morro próximo à cidade de Edéia, em Goiás. Vixi!!! Pode ter siso abduzido.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Ouro Preto




Cidade das sombras,
das luzes,
de todas as matizes
Maria cheia de Fumaça,
das calcadas da Rua de Cima
e de Shirley da Campina

Ouro da descoberta,
vício do meretrício
do amor,
de todas as conquistas
Minha cidade infancia,
adolescencia ferida

Adro da desordem,
areias da rebeldia
Nas montanhas dos sonhos
as cachoeiras da vida,
de meninos perdidos
e moleques vadios

Sonhei, vivi, cresci.


PS: Não sou poeta, não sei rimar e muito menos técnica de construções. Quem quiser ler poesia de verdade tem que ler as da minha amiga Taís, minha escritora predileta e a mais linda poetisa. (http://taismorais.blogspot.com/2009_08_01_archive.html)

Os passarinhos não cantam na Florida


Há pouco mais de um mês estive alguns dias na Florida onde participei de um evento tecnológico de aviação. A empresa alugou uma espaçosa casa nos arredores de Orlando. Conforto total: sauna, piscina, facilidades, enfim, um lugar sem defeitos... ou quase sem defeitos.
Dormir era fantástico! barulho zero em meio a um imenso verde muito bem cuidado com grandes áreas de lazer, lagos, caminhos espetaculares. Mas tinha sensação que faltava alguma coisa e eu não conseguia saber o que era. Bom, depois de me empaturrar de fast food ou das comidas com um só sabor na terra do Tio Sam, voltei pra SP. Bem diferente é a noite de Sampa. Caminhão de lixo revirando latões as 3 da manhã; sirenes a toda hora estremecendo os timpanos, o bairro inteiro estrondando em clássicos no Morumbi, foguetes, tiros, briga de vizinho... mas, pela manhã, mesmo em São Paulo, principalmente na região do Morumbi, a passarinhada começa a algazarra de madrugada anunciando o dia que chega: bem-te-vis, galos-do-campo, sabiás, joães de barro e tantos outros passarinhos. É de fato... a Florida é linda... porém está sem vida! Não tem passarinhos...** Bem... é o que eu não vi por lá.

** Vi corvos comendo migalhas nas portas dos supermercados.
** Ah... o Assanhaço comendo mamão é um dos centenas de visitantes diários no quintal da casa de meu pai em Betim, MG.

Amigo


Por 33 anos foi presença constante em minha vida. Todas as vezes que eu tinha um problema e precisa de uma ajuda eu ligava para este "jacarandá humano". Nunca perguntou qual era meu problema; apenas vinha ajudar fosse o que fosse. Partiu. Está por aí. De certo vagando por outros rios e em outras pescarias - gostava muito. Comia rapadura com queijo, mastigava de boca aberta, contava piada em horas impróprias, abraçava mulher de coronel, tinha um portugues mediocre,... homem de pouca cultura convencional. Entretanto todo meu PHD, minha poliglotês, meu know high tech avançadíssimo, meu network internacional era um pingo no oceano de sabedoria que este amigo detinha. Por isso, com sua jocosidade impregnada, seu andar miudinho, sua falta de etiqueta, seu palavreado completamente chulo, sua inconveniência hilária sobrepunham qualquer formalidade, revertiam toda situação, estivessem presentes, plebeu, reis, rainhas ou presidentes.
Se 21 gramas de alma existem, a dele é da mais fina propriedade. Saudade velho amigo, irmão de coração, meu segundo pai.

Disciplina na Base Aérea



Um, dois... feijão com arroz; tres, quatro... pé de pato. Olha aí a família de paturis atravessando a rua. Esta cena foi captada pela lente do meu fotógrafo e amigo Ronan Carvalho (+ tá fazendo muita falta), quando realizávamos um trabalho na Base Aérea de Porto Velho. São paturis da Amazonia. Sabendo do perigo que representa a travessia, mamãe e papai paturebas ficam ao lado e mantém a paturizada reunida em um só bloquinho. Ai daquele que tentar se dispersar! O corretivo vem em forma de vigorosas bicadas nos moleques. Depois dizem que bicho não raciocina.

O que realmente somos?

Outro dia, sentado em um Café próximo à avenida Paulista fiquei observando o vai-vém das pessoas. Todas bem diferentes, mas com um objetivo em comum: buscavam o dinheiro (assim como eu) ou uma forma de gastá-lo. A indagação sempre retorna: o que somos nós?

Opcão (a): a imagem e semelhança de deus?
Opção (b): os 21 gramas de alma?
Opção (c): uma bactéria interestelar?
Opcão (d): ou nenhuma das opções anteriores.

Bom, a primeira é trazer deus ou qualquer outra força superior desconhecida para o nivel muito baixo. A segunda procede de alguma forma, dependendo do ponto de vista do observador e que tem certa relação com a primeira. A terceira opção é mais provável, pois levanta a possibilidade de havermos chegado a este planeta na composição de um meteoro, aí sim, pela geração espontânea termos nossa origem nproveniente da lama como reporta a bíblia.

E assim caminha a raça humanóide, apegada ao advento do inexplicável como forma de justificar a existência de tudo que foge à compreensão relativa e restrita. O que somos então? em qual registro acreditar? na biblia escrita por humanos que entendiam o universo apenas do ponto de vista teosófico? na comunidade científica atual que vive sua natureza antropocentrica? na nova leva de teosóficos que fizeram da fé uma indústria de faturamento incomparável? Eu fico com a opção (c) e comparo a humanidade a uma doença cítrica se espalhando vagarosamente na casca da fruta.

Mas é nessa condição de alienígena que vivo a vida conforme meu padrão natural. Portanto meu caro amigo que perde seu tempo visitando este blog, não leve a sério tudo que aqui está escrito. Estou sobre influencia permanente da massa humana que invadiu o planeta.